domingo, 25 de julho de 2010

Fontes

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhQf41q2ROJ7X3zngYTRUBTeF4OBT_aiUIB87exa7nN_5CbLbwXVYER9vnLxbDJevH77lCaUCQU_GAVg7rjuRL_MLZHeSROkGgyz9Fre94mf6PHK__UGe4T5glnFiGNaH3nldA8wOkD7Mc/s1600/charge+para+blog+angeli+dia+da+consciencia+negra.jpg - Charge

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/imagens/257pag9tab1.jpg - Tabela de ocupação

http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/imagens/mat_rel_escravidao_grafico1.jpg - Grafico da frequência

http://www.espacoacademico.com.br/033/33csantos.htm - Negro no mercado de trabalho

http://administracaocultural.blogspot.com/2009/06/dificuldades-dos-negros-no-mercado-de.html - Dificuldades existentes


A charge faz uma crítica de como hoje em dia os negros são ignorados, tanto que nos dias atuais datas comemorativas com intenção de valorizar a raça negra que sofreu muito por preconceito e ainda sofre.


Tabela que mostra a desigualde existente entre homens e mulheres sejam eles brancos ou negros, conforme a tabela podemos ver claramente que os negros vem possuindo um numero menor de ocupações no mercado de trabalho e essa estatística se diminui quando avaliamos também as mulheres nesse mercado.

Dados do IBGE mostram que a população brasileira da região norte na área rural cresceu muito mas ainda podemos ver a desigualdade racial entre negros e brancos. A renda média do trabalhador negro também cresceu, embora o aumento não seja muito expressivo: o rendimento médio de 2006 foi R$ 19 mais alto que em 1996, ou 3,93%. A queda da diferença entre os dois grupos se deu devido a diminuição dos rendimentos dos homens brancos, que passaram de R$ 1.044,20 a R$ 986,50. Os demais grupos estudados (mulheres brancas e negras e homens negros) tiveram aumentos.

A exclusão do negro no mercado de trabalho

Uma pesquisa realizada para conseguir dados sobre a exclusão do negro no mercado de trabalho pode ser encontrada no seguinte endereço

http://www.youtube.com/watch?v=krOaz3FzZUY

Dificuldades existentes

A discriminação dá-se de duas formas: direta ou indireta. Diz-se discriminação direta a adoção de regras gerais que estabelecem distinções através de proibições. É o preconceito expressado de maneira clara como, por exemplo, a proibição ou o tratamento desigual a um indivíduo ou grupo que poderia ter os mesmos direitos e o são negados. Já a discriminação indireta está internamente relacionada com situações aparentemente neutras, mas que criam desigualdades em relação a outrem. Esta última maneira de preconceito é a mais comum no Brasil.

Observando o nosso meio acadêmico, notamos que o número de pessoas da raça negra é reduzido, sugerindo este fato a presença do racismo em nossa sociedade. A discriminação étnica coibindo o acesso do negro às escolas e sua participação nas posições melhor remuneradas no mercado de trabalho estão implícitas nas atitudes dos dirigentes escolares e administradores de empresas, onde se detecta um número insignificante dos mesmos nestes ambientes.

O Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. Contudo, analisando o mercado de trabalho, percebe-se que a quantidade de negros em setores "elitizados" é muito baixa. O que se verifica é que há uma dificuldade de inserção do negro e sua ascensão em áreas do mercado de trabalho de maior status social. Reserva-se a ele apenas a ocupação das áreas de menor remuneração e projeção social. Este fato é bastante sério e gera problemas sociais graves, demonstrando a presença de vários fatores que impedem essa inserção: problemas históricos, educacionais, governamentais, e ainda o racismo presente em nossa sociedade.

Um dos principais motivos desta não ascenção do negro na sociedade empresarial é a sua base educacional. Se pararmos para analisar, veremos que nas escolas públicas, os alunos, em sua maioria, são negros. O ensino nestas, é o pior no Brasil, fato este que ocasiona o mal desempenho dos alunos negros no mercado de trabalho. Não é que eles não sejam bons nem qualificados, é que sua base de ensino foi péssima e não os ajudou a crescer profissionalmente.

Por isso, a melhor forma de conter o racismo nas empreas, seria um melhora na educação e a conscientização de que cor da pele, ou determinadas características humanas, não interferem na capacidade das pessoas.

Negro no Mercado de Trabalho

Falar sobre o mercado de trabalho no Brasil, a partir da Segunda metade do século XIX, é antes de mais nada nos reportarmos ao longo processo de constituição da ideologia racial implementado por intelectuais e pelas classes dominantes a partir deste período. Isso significa que, esgotada a possibilidade de continuar com o trabalho escravo, tratava-se de “branquear” o país visando o advento de uma sociedade nos moldes ocidentais. Aqui, civilização era tomada como sinônimo de branco e europeu. Esse rumo fica evidenciado através da intervenção do Estado no sentido de financiar a importação de mão-de-obra da Europa para trabalhar nos cafezais e na nascente indústria no Sudeste, especialmente em São Paulo.

A marginalização dos negros ocorre dentro de um contexto histórico, processo de abolição da escravidão e formação econômica moderna, onde a estrutura de classes da sociedade nacional está se constituindo e como conseqüência teremos o posicionamento desfavorável dos negros, devido a forma de inserção desigual na estrutura de classes, no que se refere a renda, escolaridade e ocupação.

Em outros termos, poderíamos dizer que o Estado a partir da segunda metade do século XIX, pós-1850, e, principalmente, início do século XX, até meados dos anos 40, foi o veículo primordial da formação de um mercado de trabalho fundado na exclusão dos negros e descendentes.

Esse mercado de trabalho, estruturado de cima para baixo pelo poder estatal, privilegiava os indivíduos brancos e dificultava o acesso de outros grupos raciais tendo em vista a crença, então em voga por aqui, a respeito da superioridade dos brancos. Essa ideologia racial irá, evidentemente, dificultar a inserção dos negros no nascente mercado de trabalho tendo em vista sua suposta inferioridade e a discriminação racial será, então, uma das marcas visíveis que o negro encontrará na busca por trabalho.

Nesse sentido, uma das características marcantes do mercado de trabalho brasileiro até hoje é a desigualdade de oportunidades entre os grupos raciais. As estatísticas revelam um quadro aterrador acerca da maneira como brancos e negros estão distribuídos na estrutura ocupacional.

Podemos, com certeza, afirmar a existência de uma reserva de mercado em determinadas profissões que privilegia alguns indivíduos em função da cor da pele. Ë o que podemos constatar em amplos setores profissionais na sociedade capitalista brasileira. Enquanto algumas ocupações são deliberadamente preenchidas por brancos, onde estão situados os maiores rendimentos e as melhores oportunidades, outras abrigam aqueles indivíduos com menores possibilidades escolares e profissionais, como é o caso dos negros, auferindo rendimentos inferiores.